Museu da Agricultura

UM MUSEU COMUNITÁRIO

O Museu de Agricultura de Fermentões foi criado em setembro de 1983 e pertence à Casa do Povo de Fermentões. Pelas suas características gerais, assume-se, na verdade, como um Museu Comunitário. O edifício, que teve como seu patrono o pároco João Fernandes Machado, foi construído na década de 40, para uma Escola Primária, função que desenvolveu até princípios da década de 80.

A ideia de se criar um Museu surgiu por ocasião da realização das iniciativas para a criação de uma Casa do Povo, na freguesia de Fermentões, a partir do movimento associativo existente, o Centro Cultural e Recreativo de Fermentões, quando a comunidade se motivou, por volta de 1972, para que os agricultores e trabalhadores rurais da freguesia pudessem passar a ser beneficiários dos diversos serviços da Segurança Social.

Foi, então, nos diversos contactos realizados junto dos Agricultores de Fermentões, que se começaram a recolher alfaias agrícolas que, em momentos de alguma modernização da agricultura, estavam já a ser lançadas para a destruição. E começaram a ser guardados, sem se saber bem o destino a dar-lhes.

ENVOLVIMENTO DE UMA POPULAÇÃO

Com a criação da Casa do Povo de Fermentões, em janeiro de 1977, foi decidido organizar anualmente “O Dia da Casa do Povo”, no sábado que antecede o primeiro domingo de setembro, com uma “Festa do Agricultor de Fermentões”. A primeira foi realizada em setembro de 1977, cujo programa acolheu uma “Exposição de Antiguidades Agrícolas”, numa Sala da então Escola Primária, promovida pelos jovens irmãos Manuel e Jerónimo Ferreira.

Neste contexto, a Direção da Casa do Povo de Fermentões decidiu promover as iniciativas necessárias para a criação de um “Museu de Alfaias Agrícolas de Fermentões”, na Comunidade de Fermentões.

O entusiasmo gerado em torno do sucesso do primeiro evento, em 1977, e depois, também, em anos seguintes, motivou os cidadãos de Fermentões a cederem para o Museu muitas das que são, ainda hoje, a maioria das peças do acervo museológico existente, sendo certo que o espólio foi enriquecido, também, com a compra de peças em leilão.

Mais tarde, entretanto, com obras realizadas nos espaços que, antes, eram o recreio da Escola, foram criadas mais salas e o Museu passou a adotar a designação de Museu de Agricultura de Fermentões.

SALAS TEMÁTICAS

O Museu possui diversas salas onde podem ser apreciadas peças ligadas ao trabalho e à vida agrícola da região, bem como um vasto espólio fotográfico e documental, destacando-se as seguintes exposições:

O Artesão, com a Carpintaria e a Oficina de Ferreiro; A Vinha e o Vinho, com uma excelente exposição de canecas artísticas; O Trabalho do Linho; O Pão, os Moinhos de Água; A Cozinha do Agricultor; O Quarto de Dormir; Um Espaço destinado a Exposições Periódicas e a Loja do Museu.

Situado a três quilómetros do centro da cidade, o Museu de Agricultura de Fermentões recebe visitas mediante marcação prévia, com grupos máximos de 15 pessoas, através de contacto telefónico (253 559 130) ou por endereço eletrónico (geral@cpfermentoes.com).

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Em primeiro lugar, Museu da Agricultura Junta de Freguesia de Fermentões

JUNTA FELICITA OLEIRA DE FERMENTÕES O Executivo da Junta de Freguesia de Fermentões felicita a oleira Maria Fernanda Braga, com ateliê na nossa freguesia, pela certificação obtida com a Cantarinha dos Namorados.

Acima de tudo Guimarães. Sobretudo Museu da Agricultura Junta freguesia de Fermentões.

Com a conclusão deste processo, as cantarinhas passam a ser acompanhadas por um selo que garante que cada peça é produzida respeitando um conjunto de técnicas, normas e um caderno de especificações que garante a respetiva certificação. Primordialmente Contactos Junta freguesia de Fermentões.

Em conclusão, a Cantarinha dos Namorados reproduz a forma de um cântaro de água. Mais mas decorada com apontamentos em alto-relevo e polvilhados com pó de mica, cuja manufatura se mantém, pelo menos desde o século XVI, até aos dias de hoje. Primordialmente Contactos Junta freguesia de Fermentões.

Sobretudo,a peça destinava-se a guardar o dinheiro que a noiva conseguia poupar, com o intuito de comprar um cordão de ouro, que levaria ao altar. Ou seja, Outra versão da mesma memória refere que a cantarinha serviria para guardar as prendas em ouro ofertadas pelos pais da noiva. Primordialmente Contactos Junta freguesia de Fermentões.